Minha banda preferida: The Paper Kites

banda folk indie rock
Eu sempre fui do tipo de pessoa que adora compartilhar novidades musicais e quando meus artistas favoritos lançam músicas, clipes ou outros tipos de projetos, quero dividir a alegria com ~as miga~.
Acontece que minha banda preferida do mundo inteiro está lançando album novo hoje mas ela não é tão famosa -quase ninguém do meu convívio conhece e as poucas pessoas que conhecem ficaram sabendo através de mim, hahaha - e minha a missão do dia é apresentá-la a vocês e convencê-los de que  The Paper Kites é a melhor banda indie/folk/rockzinho do amô de todas, o que vai ser fácil porque ela realmente é...

Quero ver todo mundo com TPK na playlist a partir de hoje (aqueles que acham que mandam na playlist dos leitores) e quando sair clipe novo eu venho correndo compartilhar pra gente ficar bem histérico juntos, ok?

Ok.

Obrigado, de nada.

Conhecendo a banda:

banda folk indie rock fofa
The Paper Kites é um quinteto australiano (classificado pelo google como uma banda) de indie rock que eu descobri tempos atrás através de indicações de artistas semelhantes no Youtube.
Eles apareceram pra mim como indicação similar a Kings Of Convenience, meu duo favorito (que eu já mostrei aqui no blog), o que já era um bom começo. Fui lá, cliquei, ouvi e não pude deixar de amar.

Com pegada mais folk em seus primeiros trabalhos, The Paper Kites me cativou por trabalhar com composições e  acordes nostálgicos e vocais leves, em alguns momentos quase sussurrados, acompanhados por uma base acústica e melódica construída de forma simples, porém, precisa e cativante.

Toda essa volta falando coisas bonitas e complexas foi apenas pra dizer que eu casaria com todos eles pra gente viver juntos felizes para sempre numa casinha simples qualquer no sul da Austrália...

Eu adoro fazer posts sobre música e apresentar novidades musicais a vocês, mas no caso desse post -que é sobre uma banda sem apelo estético e pop como a maioria do que já apresentei até agora-, fica até difícil achar as palavras pra descrever minhas sensações, que são muito profundas, já que esse é meu estilo musical preferido.

A verdade é que eu amo artistas fofos com apelo imagético funny, pop, colorido, mas adoro The Paper Kites exatamente por seguirem o caminho oposto (Ihhhh, kiridinha... bora tratar essa bipolaridade aqui, meu amor? Que coerência é essa, viado?): a genial simplicidade com que eles conduzem todos os aspectos relacionados ao lado audiovisual de sua carreira soa tão autêntica quanto cada acorde de cada música da banda.

Reparem, por exemplo, nos looks da turma nas fotos acima: mais gente como a gente, impossível (coisa típica dos artistas australianos que eu amo). Notem também que eles não aparecem nas capas dos álbuns e quase não são vistos nos clipes -listei vários aqui em baixo, reparem.

Pra mim, isso demonstra a clara necessidade de externalizar a paixão pela música e a vocação artística natural (não apenas no caso do TPK, mas de todos os artistas que optam em seguir por esse caminho) sem desespero pela fama, ou seja: é tudo mais orgânico e verdadeiro, o que torna impossível eu não me apaixonar, me envolver, e sentir paz e leveza toda vez que ouço qualquer música do grupo.

Além dessas características estéticas bem puras e orgânicas, outra coisa que amo no The Paper Kites é a evolução do som da banda com o passar dos anos, que tem acontecido de forma natural, renovando o estilo sem perder a essência.

WOODLAND

O primeiro EP da banda se chama Woodland e foi lançado em 2011 (mesmo ano do nascimento do blog, hehe). Já falei dele aqui no blog, pois a música Woodland foi uma das principais fontes de inspiração pro meu TCC.
Dá pra ter uma idéia do som inicial da banda no clipe de Bloom, que tem uma pegada boho/folk, com vocais bem delicados acompanhados de banjo e assobios :


YOUNG NORTH

O segundo EP, Young North, foi lançado no ano seguinte e já apresentava uma certa evolução no estilo da banda, apresentando mais riffs de guitarra na sonoridade e nostalgia como um traço mais marcante.
Pelo clipe de A Maker Of My Time dá pra notar também a mudança de rumo no estilo audiovisual da banda, que passou a trabalhar com elementos mais orgânicos e menos "lúdicos":


*amando forte pra sempre o diretor desse vídeo e o responsável pela coreografia também*

STATES

Em 2012 a banda lançou seu primeiro álbum, States, e fez com maestria uma mistura adorável dos dois trabalhos anteriores, resgatando de volta os elementos de folk presentes de maneira mais marcante em Woodland misturando com traços de indie rock, acrescentando novas distorções e discretos synths às construções harmônicas.
Linguagem muito complexa? É só assistir o clipe de St. Clarity (o carro chefe de States) aqui em baixo pra entender o que eu falei sem precisar do translator:



A letra fala sobre clareza e pureza de sentimentos, idéias que foram representados no vídeo através da simplicidade das bolhas, que são tão efêmeras quanto o momento em que a gente descobre o despertar de um sentimento ou emoção. Tá bom pra vocês?

Além de a música ser uma delicinha sem fim, tem um registro do making off do clipe onde a diretora explica o conceito do vídeo e faz você ficar mais apaixonado por tudo. Quer ver também? Clica aqui, miga.

Me abraça, Brazeel!

Aí você acha que tá bom o suficiente e a banda te faz uma música que fala sobre os diferentes momentos da vida do ser humano em nossa existência e sobre como somos resultado de uma soma de partículas do passado até o presente através de um vídeo tão lindo que seria um desperdício tentar descrever. Olha isso:


Para e pensa aí por uns segundos o trabalhão que deu pra fazer isso, colega...

TWELVE FOUR

Eis que finalmente, depois de dois anos, a banda retorna com Twelve Four, que está sendo lançado hoje.
O album foi inteiramente produzido entre meia noite e quatro da manhã, horário em que o processo criativo flui de forma mais intensa, teoria que já foi cientificamente comprovada.
Desse experimento criativo em busca de descobertas sonoras e inovação é que vem o nome do album (twelve four significa, em tradução livre, doze -12p.m./meia noite- quatro), que traz uma atmosfera ainda mais nostálgica e com influências do rock dos anos 1980, com base no que ouvi dos previews das músicas.
Todavia, o folk suave e lúdico continua lá, lindo e tranquilo como em Woodland, principalmente nas faixas A Silent Cause e Neon Crimson.

Estou esperando em Deus e no universo que o álbum esteja disponível no Spotify a partir de hoje, que é a data oficial do lançamento; o problema é que por restrições contratuais, o álbum States não está disponível no spotify e apenas Young North tá a venda no iTunes Brasil, por exemplo.
Estou torcendo para que liberem logo. Inclusive, esse é o primeiro trabalho deles lançado em vinil; já fiz as contas e sairia por mais de R$300. Se alguém quiser me dar de presente, Jesus vai abençoar muito sua alma caridosa.

Enquanto eu não fico ryka e sonho com um vinil de mais de R$300, o primeiro single do álbum, a faixa Electric Indigo, que tem pegada bem nostálgica oitentista já ganhou um clipe que pode ser conferido aqui em baixo:




Até o momento, é isso, mores.
Agora o que resta é esperar pra ter acesso ao TwelveFour por inteiro e o lançamento do documentário que vai mostrar o processo de criação do disco, que será lançado em breve.
Ah, e é claro que também tô sonhando que eles venham fazer uma turnê na América do Sul, porque né...

Se você gostou do som, dá pra ouvir os dois EP's da banda no spotify, clicando na imagem aqui em baixo:

 the paper kites spotify blog do math brasilia


Espero que tenham gostado da indicação e não custa nada falar: se tiver alguma banda legal pra indicar, é só comentar aqui em baixo!

Bjs do Math e até a próxima.

Fotos: divulgação

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