E aí, gata... cê tá boa?
Desde a última vez que apareci por aqui, eu...
Desenvolvi um trabalho super legal para o Pinterest Holidays, o projeto de fim de ano do Pinterest, direcionado para marcas e agências. Ele abrange todas as festividades de fim de ano: Halloween, Natal, Ano Novo e verão.
Dentro do escopo do projeto, um dos desafios era criar um livro pop-up gigante para colocar na entrada do escritório – a ideia era que os convidados tirassem fotos durante o evento. Também fui responsável por desenvolver uma oficina de DIY que se encaixasse na proposta do evento...
O Matheus de 13 anos atrás, que usava pinterest num ipad da primeira geração para fazer pesquisa na faculdade jamais imaginaria estar fazendo isso no futuro. Como eu amo!
Projeto entregue, voltei ao natal da B.Math (que estava em desenvolvimento desde maio) e montei minha árvore de Natal fora de época para as fotos e vídeos da campanha, usando um pinheiro natural lindíssimo que eu queria há muito tempo -esse é um filhote de araucária.
E fui ao Color Futures, evento onde Coral revela a cor do ano. Foi super tocante e cheio de mensagens inspiradoras...
Ah, e fui à Nova Iorque pela primeira vez na vida, pesquisar e buscar inspiração para o próximo Natal da B.Math.
A produção foi em parceria com uma produtora de vídeos, que cuidou de roteiro, direção e captação. Eu e outras criadoras de conteúdo fomos os rostos da série de vídeos produzidos para marcas como Natura, Mercado Livre e Midea.
Foi a primeira vez que uma ação desse tipo aconteceu em toda a América Latina. O resultado você pode conferir aqui.
Teve calendário do Advento, retorno das surpresinhas de Natal, papelaria super completa, enfeites para árvore, acessórios infantis e até pijama, em parceria com a Piá Piá, além da linha para casa, repetindo a collab com Corporação de Ofícios.
Foi uma corrida maluca e, ao falar sobre o meu cansaço e esse número tão grande de produtos na terapia, percebi que menos é mais, pois o preço para executar tanta coisa de uma vez só é muito alto.
E aceitei que não consigo lidar com números sozinha como eu gostaria (dificuldades de ser taurino e perfeccionista). Fiz um favor a mim mesma e contratei uma consultoria financeira (quando terminar a experiência, conto mais sobre isso).
Como reação à sobrecarga emocional e exaustão física do Natal (e também devido à minha obsessão por um tricô vinho que eu vi numa loja durante a viagem), eu surtei e pintei parede e armário da sala de jantar em tons escuros.
Bem na reta final do ano, voltamos à Santana de Parnaíba, uma cidadezinha histórica muito fofa aqui pertinho da Capital (tão fofa que merece um post à parte).
A loja tem garimpos incríveis e artesanato selecionado pelo Mauricio de várias partes do Brasil, além de móveis e objetos desenhados por ele, além das roupas coloridas e vibrantes com DNA carioca da Retropy e comida sempre impecável da Irina. Amei que essa junção te permite ficar por horas num mesmo lugar apreciando e provando coisas bonitas.
Minha última atividade do ano em SP foi visitar o Cafofo do Dani para gravarmos uma collab sobre mesa posta de verão, que já postamos no instagram (aqui).
Obrigado por me receber na sua casa, amigo.
Amei!
Em seguida, colocamos as malas no carro e pegamos a estrada com Sushi rumo à Goiânia, naquela tradicional viagem de fim de ano para ver a família.
Lá, maratonei Dexter (depois de ficar obcecado por Dexter New Blood, eu decidi voltar e reassistir tudo do zero) e, entre um capítulo e outro, reencontramos amigos...
e conhecemos lugares novos.
Dessa vez, conseguimos ir mas infelizmente tava com funcionamento reduzido por causa do fim de ano.
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Apesar de estar com atividades restritas, conseguimos entrar e fomos atendidos pela funcionária que estava lá no dia.
Em resumo, a Vila é um espaço coletivo onde funciona uma comedoria vegana, uma loja de botânica + artesanato e um consultório de nutrição e terapia ayurvédica.
Adorei saber que é possível alugar o espaço para fazer eventos -eu já fiquei sonhando com um encontrinho lá...
Seria TUDO!
No Natal, montei minha primeira mesa de frios da vida e acho que arrasei -ficou tudo muito gostoso e harmônico.
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A parte estética foi um completo improviso, usando as coisas da casa do meu sogro mesmo -aproveitei panelinhas, panos e pratos antigos e outros complementos, tipo pires e taças.
Agora, um fato totalmente irrelevante: como não queríamos ficar todo o período da viagem sem treinar, fizemos contratos semanais numa academia perto da casa do meu sogro e, por estar treinando em aparelhos diferentes dos que já estou habituado, acho que levantei mais peso do que devia 💪 e dei um mal jeito no ombro 💀.
Tô driblando com alongamentos e pomada antiinflamatória bem potente que tem me ajudado a manter minha rotina de treinos...
Então fica a dica: caso você vá fazer o mesmo em algum momento, melhor menos carga do que uma possível lesão.
Junto com o incômodo físico do ombro, eu senti minha energia dando uma baixada e alguns pensamentos intrusivos tomando conta...
Foi assim que minha virada de ano se tornou bem "meh", sem nenhuma empolgação festiva.
Ainda não sei se isso foi porque eu tava muito exausto física e mentalmente ou se é apenas algo que acontece à medida em que a gente vai "adultecendo" e se dando conta de tudo que tá acontecendo no mundo.
Ok, talvez tenha influência também de uma leitura que comecei e me fez acessar alguns traumas de uma forma que eu não imaginava... o fato é que, neste começo de ano, fui engolido por uma espiral de notícias pesadas sobre tudo o que tava rolando no mundo e eu... DES-CA-RA-LHEI.
Descaralhei muito, menina...
Difícil ficar indiferente a tudo isso que tá acontecendo?
Quando penso no futuro, sinto desânimo e medo, uma mistura amarga e nada palatável de sentimentos.
Minha forma de lidar com essas sensações é tentar transformar em arte, mas nem sempre rola... em alguns momentos, eu apenas paro de resistir e sinto o que tenho que sentir, sem anestesia mesmo.
Felizmente, eu sigo terapeutizado e, com esse suporte, eu sinto que posso deixar transbordar -em formato de choro ou de silêncio (ou em sensação de revolta).
As sensações estranhas ainda não passaram, até porque não dá pra resolver tanta coisa com um band-aid, mas tá melhor -ou vai ficar, assim espero.
Na terapia, aprendi que preciso me proteger e me blindar desses medos e isso tem me levado a buscar formas de reencontrar prazer nas pequenas coisas e também a graça e inspiração para realizar meu trabalho -que o algoritmo tem sugado.
Nessa missão, eu comprei livros novos belíssimos...
...e alguns discos novos muito gostosinhos e inspiradores.
Meus livros e discos preferidos estão listados na minha página de favoritos (aqui).
Pisei no freio com as minhas séries, documentários e podcasts de investigação criminal -que eu amo, mas que podem ser demais quando a gente não tá nos melhores dias.
Para equilibrar, eu tô assistindo a nova temporada de RuPaul's Drag Race (Lexi Love winneeeeer) e Garota do Momento, a novela das 18h -um entretenimento conforto com estética cinquentinha, que eu adoro (cê já viu? Uma graça, recomendo!).
E a Fernanda Torres, hein?
Acompanhar toda e qualquer notícia sobre ela na campanha para o Oscar e ver que a louca da Vani chegou tão longe tem sido meu alimento noite e dia ☺
Falando em filmes, além de Ainda Estou Aqui, assistimos também O Auto da Compadecida 2 (gostei, mas o primeiro será pra sempre soberano do começo ao fim) e Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa -que fofura de filme, cura onde dói 😍.
Inclusive, cê já ouviu falar Cinemark Club?
A gente fez assinatura e as idas ao cinema ficaram menos caras.
Antes, usávamos o benefício do Itaú, mas desde que o Espaço Itaú de Cinema deixou de existir, ficamos meio "órfãos" -daí aproveitamos para curtir os cinemas locais, de rua, que a gente também adora.
No fim das contas, avaliamos e achamos que a assinatura do Cinemark vale a pena.
Apenas elucidando: isso não é publicidade, tá? Só achei que poderia ser útil compartilhar com quem, como a gente, adora cinema e não tem carteirinha de meia entrada. Caso você queira, pode conferir os planos aqui.
Em meio a tudo isso, venho tentando ficar um pouco mais afastado das telas e, com isso, tenho usado mais papel para anotar ideias, rascunhos de posts e conteúdos e até para registrar meus sonhos.
Aproveitei meu momento obcecado por papel para fazer um jornalzinho com fofocas analógicas e enviar por correio para um amigo que não usa mais instagram desde a pandemia (spoiler: até hoje não sei se ele recebeu minha carta).
Aliás, também enviei cartas de agradecimento para as seguidoras que entraram para o meu clube de assinatura lá no insta, apoiando meu trabalho nesse novo formato.
Essa novidade tem me deixado empolgado a criar conteúdos de forma mais natural, sem "seguir a bula" de exigências do algoritmo para entregar nosso conteúdo e não travar nosso crescimento.
Nosso primeiro conteúdo exclusivo para assinantes: kit mesa posta imprimível com vasos florais de papel |
Ainda estou organizando e planejando tudo o que vai aparecer nesse espaço, mas prometo voltar e contar em breve de forma mais detalhada o que teremos por lá...
De qualquer forma, caso queira fazer parte das primeiras pessoas a endossarem e apoiarem o trabalho de um criador de conteúdo old school tentando sobreviver num mundo onde o algoritmo se sobrepõe a qualidade de conteúdo e relações humanizadas, você pode passar no meu perfil e clicar no botão "assinar" para acessar os conteúdos exclusivos que já estão disponíveis lá (incluindo aqueles imprimíveis que a gente adora) e também poderá participar dos nossos encontros presenciais que teremos no futuro, combinado?
Se por algum motivo, assinatura não for algo viável agora, você pode se inscrever na newsletter clicando aqui, além de ajudar compartilhando meu conteúdo aqui ou nas redes com alguém que você acha que poderia se interessar.
Por fim, mas não menos importante, cê reparou algo de diferente por aqui?
Para me dar um gás e aumentar minha vontade de escrever aqui, eu atualizei o layout do blog para uma versão com mais respiros e modifiquei algumas coisas em relação à estética, na intenção de representar o que eu tenho sentido ultimamente em relação à internet.
Eu acho que em meio a esse oceano de conteúdos robóticos e sem personalidade, só vai sobreviver quem for capaz de entregar humanidade e aquele algo a mais que seja intangível e agreguevalor na vida das pessoas -algo com o qual eu tenho compromisso desde muito cedo por aqui.
Falei muito, né...
Acho que isso é tudo, por enquanto.
E o seu começo de ano, como tem sido?
Quais as suas expectativas para 2025?
Gostou do layout novo?
Me conta...
Bjs do Math e até a próxima!
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