Aparentemente, dá sim, para fazer um trimestre inteiro caber em um mês, viu 😂🙊
Abril passou como um furação e eu fiz tanta coisa que sequer consigo lembrar direito para escrever...
Mas teve viagem curta/passeio, trilhas, praias, compra de equipamentos, novos aprendizados, ufa!
Eu até tenho outros posts prontos para colocar no ar, mas decidi quebrar meu cronograma porque tem coisas muito legais que eu queria deixar registrado aqui nesse diário aberto, portanto, vamos ao resumo do que aconteceu na minha vida e que não coube no instagram de abril até o meu aniversário, no comecinho de maio.
Dora Aventureira em Ubatuba
Mentira, eu não só me lembro como tenho orgulho de estar sempre aberto ao novo e à possibilidade de mudar de ideia.
Pois bem, a skin Dora Aventureira veio com tudo desde a viagem ao Chile no ano passado e, quase um ano depois, eis uma nova experiência que eu sequer achei que conseguiria vivenciar...
Na verdade mesmo, eu pensei em deixar o Sander e a irmã curtirem o passeio num momento de irmãos enquanto eu ficaria no Airbnb com o Sushi, aproveitando um pouco dos arredores.
Até que, já em Ubatuba, Sander me mostrou algumas das praias que faziam parte do trajeto e eu mudei de ideia. Que bom, pois foi uma das melhores decisões que já tomei na vida :)
Algumas partes foram bem desafiadoras mas Sander foi perspicaz e escolheu começar a trilha pela parte mais difícil, considerando que a gente teria mais energia no começo do que no fim do dia, obviamente -e deu certo demais!
A escolha dessa vez foi totalmente do Sander, sem nenhum pitaco meu e eu adorei: o lugar é bem equipado, a localização é maravilhosa e o preço tava bom também.
Talvez a única parte "incômoda" seja o fato de que só tem uma suíte, mesmo o lugar recebendo mais pessoas, ou seja: para acessar o banheiro a qualquer hora do dia, minha cunhada tinha que entrar no quarto, rs.
1. Roupa de cama cheirosinha <3
2. O condomínio é bem tecnológico e a gente sequer precisou ter contato fisicamente com o proprietário para pegar chaves e afins... basicamente, usamos um app para ler o QR code e acessar os espaços, inclusive a garagem.
3. O hall de entrada é uma graça (a minha cara, rs)
A quem possa interessar, basta clicar aqui para ver mais detalhes.
Dona Socorro vai a Santos
Depois da diária de gravação, aproveitamos a presença da minha mãe para fazer algo que eu queria ter feito há um bom tempo: levar ela para conhecer Santos.
Santos tá muito perto da gente e isso por si só já conta bastante... mas também adoro Santos porque, apesar de as praias não serem as mais bonitas, acho a organização da orla exemplar.
Tá tudo sempre bem cuidado e funcionando, dos chuveiros aos banheiros públicos (já fomos a lugares onde a praia não disponibiliza nem um, nem outro, e faz muita diferença).
Outro ponto que eu amo em Santos é a diversidade de programas possíveis de se fazer num mesmo lugar: se você curte praia, tem várias para conhecer. Se você curte arquitetura e história, tem museus e um centro histórico riquissimo para se apreciar, além de teleférico e um tanto de outras coisas que você pode curtir por ali.
Dona Socorro sempre teve fascínio por portos e eu queria muito levar ela lá também por isso...
Enquanto a gente descia a serra, uma descoberta: minha mãe nunca tinha curtido um dia de praia.
Ela já conhecia o mar, pois já tinha estado em praias em duas circunstâncias anteriores, mas em nenhuma delas, ela pode entrar, tomar um banho de mar e curtir...
Curiosamente, quando postei stories da minha mãe lá no alto, muita gente veio perguntar onde era, que passeio era esse, etc... pois bem, deixa eu explicar aqui como funciona:
A subida de funicular dura aproximadamente 4 minutos (quando você tá lá, parece menos) e a construção data de 1927, com janelões imensos e outros detalhes arquitetônicos que chamam a atenção -mas são apenas coadjuvantes da vista.
Lá do alto, você pode avistar o porto praticamente inteiro, o Centro Histórico e todos os arredores.
Caso você queira subir de funicular, o ingresso custa R$30 (inteira) nos fins de semana e R$27 (inteira) de segunda a quinta -você compra na bilheteria, no próprio local.
Melhor horário para subir é no final da tarde, com o sol mais ameno, para curtir também o pôr do sol.
Claro que em alta temporada, a fila da bilheteria fica imensa... já vá sabendo ;)
Mais informações na página oficial, clicando aqui.
Foi um jeito muito lindo de comemorar o dia das mães juntos, além do significado de gravarmos, juntos, um conteúdo especial para Casa e Jardim.
Quem sabe do começo dessa história consegue ter noção do significado que tudo isso tem pra mim, pra gente...
Eu tenho mais um monte de fotos, vídeos e dicas dessa e das nossas outras idas à Santos. Se você quiser um post com um guia resumido, me avisa que eu posso tentar agilizar também -não tô garantindo, mas se tiverem vários pedidos, eu me esforço para atender ;)
Recebendo amigos em casa
O que eu mais gostei do livro (pretendo fazer um conteúdo especial sobre ele em breve) é que ele direciona toda a lógica do wabi-sabi para o ato de receber pessoas, diferentemente de tudo o que eu tinha visto antes sobre o assunto -que geralmente era direcionado para decoração e afins; da minha leitura, eu aprendi que vale muito mais a pena investir energia pensando em como as pessoas vão se sentir do que tentar deixar tudo perfeito.
Aliás: perfeição nem existe, né... mas se existisse, seria entediante e enfadonha...
Tendo isso em mente, eu decidi abrira as portas de casa para receber e, milagrosamente, consegui fazer dois eventinhos em casa em poucas semanas. Viu aí que revolucionário?
Na foto acima, testes de composição para montar uma mesa do meu jeitinho -tudo descombinado.
Eu realmente quero fazer um conteúdo sobre o livro e falar sobre receber, porque mesa posta e afins é algo que eu amo e acho que rende papos muito inspiradores.
Antes que eu esqueça, o livro se chama "Wabi-sabi welcome" e tá com precinho 10/10 na amazon (aqui).
Upgrade nos equipamentos
Por mais que o algoritmo peça (imponha) conteúdos cada vez mais apressados e em maior quantidade, eu continuo sendo amante fiel de conteúdos bem feitos (e feitos com calma) e tava me sentindo bem desmotivado a continuar produzindo dentro dessa lógica acelerada...Por isso, decidi atualizar todo o meu equipamento: comprei câmera e lentes novas (vai ter que ter um post sobre isso também, né) achando que resolveria a questão da baixa luminosidade no apartamento; de fato, melhorou muito, mas não foi suficiente e eu tive que me render à luz artificial.
Por um tempo, eu usei um par de soft box, quando ainda gravava conteúdo para o youtube, mas aquela luz nunca me encantou, nem fez meu coração dar uma palpitar... o que sempre me deu borboletas no estômago foi um tipo de luz contínua que tem o efeito parecido com o do flash profissional, imitando a luz do sol.
Eis que depois de anos sonhando, finalmente comprei a tal luz e tô descobrindo aos poucos como usar, mas só posso dizer que há tempos não me sentia tão empolgado para criar novos conteúdos e para aprender algo novo, como tô me esforçando para aprender sobre iluminação atualmente.
Junto com a luz, eu quis aproveitar para testar efeitos diferentes e comprei também uma máquina de fumaça... o esperado é que criar uma "neblina"em cena ajude a luz a preencher melhor a cena, dando um maior senso de profundidade.
A foto tosca acima foi um registro do meu primeiro teste, só pra eu olhar no futuro e lembrar que eu já estive totalmente perdido em algum momento, rs.
Coleção nova b.math
Tô apaixonado pelo resultado -que você vai poder conhecer em breve (no comecinho de junho)- e espero que você goste tanto quanto eu amei criar essa coleção ao longo dos últimos dois anos.
Minha parte favorita dessa coleção é que ela se conecta diretamente com o que eu acredito e falo sobre "casa de verdade": ela traz a valorização do simples, abrindo também espaço para uma reflexão sobre o que a gente consome -tanto material quanto intelectualmente- e como isso interfere na nossa relação com a nossa casa física e com nossa morada interna.
O spoiler da foto já aponta qual o tema, né? Finalmente, o peixe que tanto foi pedido vem aí!
Garimpos
Bazar
Algumas coisas ainda estão por aqui e ficaram salvas no destaque "disponíveis", no meu perfil no instagram.
Se você tiver interesse em algum dos itens, basta responder o story do destaque e eu separo pra você.
Entre os itens ainda disponíveis, está a minha câmera anterior, uma canon SL3, com menos de um ano de uso; ela tem bluetooth e wi-fi, o que significa que você pode usar o celular como controle e seu computador como monitor.
Como eu migrei para Sony, coloquei no bazar também algumas lentes e acessórios, que já tem novos donos.
O que resta disponível é o corpo da câmera e duas lentes: uma 18-135mm -que é a mais antiga e era minha favorita, por ter estabilizador e um zoom de alto alcance; a propósito, ela é uma lente considerada mais sofisticada e também tem um valor bem acima das lentes que geralmente vem nos kits- e uma 40mm.
Tá tudo muito bem cuidado e conservado, afinal, o proprietário foi um taurino que sabe o valor das coisas que tem, portanto, cuida de tudo muitíssimo bem.
Informações de valores estão lá no destaque, junto com os demais desapegos, tá?
Fiz 35 anos
No finalzinho do ano passado, depois de pssar num sebo para comprar CDs, eu tive um pequeno surto e me deu uma vontade súbita de fazer uma festa de aniversário com um tema que nunca vi ninguém fazer por aí (juro, procurei no google e ninguém nunca fez 👀) mas duas horas depois do início do surto, eu já tinha desistido totalmente da idéia e só deixei o tempo passar.Diferentemente dos outros anos (em que eu ficava ansioso me cobrando por não querer fazer festa), dessa vez, eu tava tão ocupado -mas também tão em paz- que só deixei o dia chegar e decidi na noite anterior que queria apenas fazer coisas que eu gosto na cidade e que nunca mais tinha feito... sem alarde e sem pressão.
Começando pela feira da Benedito Calixto: depois de ir várias vezes, você acaba percebendo que muita coisa se repete, mas eu fui só pela energia da feira mesmo, que eu adoro.
Aproveitei para encontrar uma seguidora e entregar um pacote com os desapegos que ela tinha comprado no bazar (Camilla, se você estiver lendo esse post, saiba que adorei conhecer você) e comprei 2 itens bem aleatórios: o primeiro tava na minha lista de desejos há vários meses -uma escala métrica antiga (aquela trena dobrável que os pedreiros usavam antigamente, sabe?)- e o segundo foi uma mini toalha antiga de renda feita à mão.
Saindo da feira, fui comer comidinhas gostosas no café da Tammy, um dos meus cafés favoritos da cidade -tem post falando sobre o café e meus favoritos do cardápio aqui.
Cinema de rua
Curiosidades: ele tem apenas uma sala -que foi reformada há pouco tempo e conta com duas fileiras de sofás perto da tela, bom para quem curte uma sessão mais aconchegante (obviamente, eu dormiria... portanto, sigo sendo cadelinha da última fileira da sala, rs) e lá dentro também tem um bar, que fica logo na entrada -o Barouche Pipoca, uma "versão" do bar que já existia no Largo do Arouche, no Centro de São Paulo.
O que assistimos: Guerra Civil, da A24, com Wagner Moura (que está mais gato do que nunca) e amamos!
Aliás, eu adoro (e prefiro infinitamente) a experiência do cinema de rua por si só, sem ter o desprazer da interferência de um shopping center para ter acesso a um filme, sabe?
Poucas coisas conseguem ser mais insalubres do que ter que, compusoriamente, subir níveis e níveis de escadas rolantes e caminhar a contragosto por corredores lotados de lojas (entediantes) que se refletem e se confundem num piso espelhado refletindo led por todos os lados, apenas para assistir um filme...
Sempre que puder, eu vou preferir ir direto ao ponto, pulando as escadas rolantes e corredores, rs.
Álbuns que mais ouvi nesse período:
Também tô com Bryter Layter, do Nick Drake, no repeat.
Já conhecia algum desses dois?
Se ouvir e gostar, já sabe: me conta, pois poucas coisas me dão mais prazer do que saber que alguém curtiu uma indicação musical 💖
Séries que assisti por último:
O Problema dos 3 Corpos e Bebê Rena, as séries mais badaladas da Netflix do período.Amei ambas.
Caso você não tenha visto ou não saiba do que se trata, a primeira é ficção científica, achei bem complicada e não sei quanto daquilo seria factível, mas fui embarcando na história e fingindo que tava entendendo, porque a produção ficou muito boa!
Já a segunda é, supostamente, baseada numa história real de uma mulher que stalkeia de forma compulsiva a vida de um aspirante a comediante; a série aborda vários temas super delicados e os plots são bem surpreendentes. Jamais imaginaria que a história tomaria toda aquela proporção.
Ainda da Netflix, assisti Parasyte, The Grey, já que tava me sentindo órfão de ficção científica depois do fim da primeira temporada de O Problema dos 3 Corpos. Essa é especificamente sobre aliens e confesso que me surpreendeu exatamente quando eu achava que esse tema já estava demasiadamente batido e entediante.
Também assisti a segunda temporada de Them, no Amazon Prime Video.
Them é uma série de terror com uma perspectiva diferente: o elemento horror da série fica por conta do racismo e todas as consequências que isso tem na vida de pessoas pretas.
Naturalmente, isso é apenas um resumo bem básico, afinal, a série é super profunda e, em vários momentos, perturbadora, mas também acho necessária.
Existem duas temporadas disponíveis, sendo que a segunda acabou de estrear.
Se você curte terror bem feito, vai amar Them. Eu achei fortíssima, adorei!
Últimos documentários que assisti:
Onde eu moro mostra os problemas enfrentados por moradores de rua dos Estados Unidos. Um retrato bem cruel da crise humanitária que a gente tem vivido em todo o mundo. Eu achei chocante e também me ajudou a repensar muito sobre como a gente enxerga pessoas em situação de rua.O doc não é muito longo (40 minutos) e é muito bem editado, o que faz parecer ainda mais rápido.
Disponível na Netflix
Holocausto Brasileiro mostra as bizarrices e atrocidades ocorridas no hospital psiquiátrico Colônia, que recebeu mais de 60 mil pessoas que ali foram largadas, abandonadas por suas famílias e mortas ao longo de várias décadas.
Também me trouxe muita reflexão sobre como a gente enxerga questões de saúde mental, vivendo numa sociedade altamente hipócrita, falsa e moralmente higienista.
Disponível na Netflix
Assistindo agora:
Justiça 2 e eu até gostei, mas ainda prefiro a primeira temporada, que foi insuperável e, de longe, minha produção favorita da Globo.Comecei a ver Depois da Cabana, na Netflix, e estou obcecado, mas ainda não terminei a temporada; essa é mistério do começo ao fim, um quebra-cabeças bem confuso e bizarro sobre uma suposta família sendo mantida refém numa cabana, até que duas das vítimas conseguem escapar e a gente começa a descobrir coisas absurdas e surpreendentes em níveis inimagináveis.
Até agora, tô amando e espero não me decepcionar.
Chega, né?
Que post imenso... bem que eu avisei no começo que foram 3 meses em um só.
Escrevo esse post nas vésperas da nossa viagem de férias para matar a saudade do Rio e espero voltar em breve com outro post lindo cheio de fotos de uma viagem incrível.
Enquanto isso, caso você ainda não saiba, agora temos uma newsletter, pra gente poder manter esse contato num formato old school sem depender da falta de consideração do algoritmo do insta.
Nos e-mails da newsletter, eu vou te avisar quando tiver novidade aqui e contar coisas da minha vida pessoal, direto na sua caixa de entrada -ou seja, é realmente pra quem quiser ficar mais pertinho.
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A princípio, a frequência é de um e-mail por mês -o que eu acho uma frequência bem honesta pra gente mantém uma relação saudável e sem excessos ☺
Lembrando também que agora eu tenho uma vitrine na Amazon, o que significa que você consegue ver numa única página todos os meus livros, discos e itens de casa favoritos que talvez eu tenha indicado no instagram, mas você pode ter perdido o link...
A vitrine é um formato de links afiliados, ou seja: quando você opta por comprar no link indicado por mim, eu recebo uma comissão do valor total da sua compra (que provavelmente vou torrar comprando discos e livros novos, muchas gracias, rs).
Bjs,
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