Decoração, pra mim, sempre esteve relacionada a estado de espírito/mood/humor.
Eu amo explorar cores, amo misturá-las e explorar diferentes combinações e esse apartamento já teve doses generosas de diferentes tons de diversas cores, tudo ao mesmo tempo, no mesmo canto.
E foi exatamente por isso, junto com o fato de que eu passei por meses de um cansaço mental absurdo recentemente, que senti necessidade de mais uma mudança, dessa vez, rumo à sensação de calma, para ajudar a organizar a confusão borbulhante na cabeça, sabe...
Na verdade, a aposta na vibe mediterrânea não tá errada, até porque minha cabeça ama fazer um quebra cabeças mesmo, juntando tudo por um fio condutor que, nesse caso, é a sensação de estar em um lugar onde o tempo não seja um opressor, onde tudo seja mais leve e fresco. E isso pode rolar na Grécia, na Bahia ou em uma casinha colonial em Pirenópolis.
Eu digo e repito que gosto de COR em si porque não tenho uma favorita, mas azul sempre esteve entre as que mais gosto, principalmente em tons claros e mais iluminados, como a variação que escolhi para pintar as portinhas aqui em casa.
No meio dessa reconexão com o azul, que era uma das minhas cores favoritas ainda na infância, eu criei uma pastinha no Pinterest com ideias e inspirações em diferentes tons, dos mais claros aos mais profundos e a vontade de ter uma pousada na Bahia só foi aumentando.
Como por enquanto isso é só um sonho, fica o desafio: como trazer esse mood para um apartamento (alugado e cheio de regrinhas, sempre bom lembrar) já que nem viagem tá rolando?
Eu já compartilhei parte desse processo com vocês no Instagram e hoje eu quero dividir especialmente a minha última invenção de moda: a cabeceira feita de lambe-lambe.
Quando eu digo pequeno, quero dizer pequeno mesmo, afinal, o nosso quarto aqui tem um espaço bem limitado e ter consciência disso é o que me ajuda a saber até onde posso ir. Nesse caso, basicamente, consigo fazer interferências em duas paredes, sendo uma delas a que usamos como apoio para a cama.
Nunca compramos uma cabeceira (eu acho uma coisa cara, confesso) e, para dar esse efeito visual, eu pintei uma meia parede, que já foi rosa, depois menta, mas eu tava querendo uma outra coisa (como sempre).
Nathalie Lete é uma das minhas principais fontes de inspiração e também tem uma mente muito inquieta, o que fica bem evidente quando vc descobre que ela começou a fazer pinturas pela casa inteira durante a pandemia, sendo uma dessas pinturas a cabeceira do post acima...
Foi exatamente lá, em fevereiro ainda, quando vi essa postagem, que decidi usar a ideia do lambe-lambe para fazer algo parecido... inicialmente, seria uma versão floral, mas muita coisa mudou no meio do caminho e o mood Bahia entrou no processo.
No fim, da Nathalie, ficou apenas a ideia de uma cabeceira ilustrada. Todo o resto saiu bem diferente: eu me inspirei primeiro em um café de Los Angeles para criar o lambe do home office, com uma palmeira azul que, por sua vez, serviu de base para o resto da coleção Tropico, uma pequena série de colagens digitais inspiradas também nos azulejos portugueses, presentes nas igrejas que eu conheci no Pelourinho.
Deu pra entender que o processo de criação é bem fluido e nada linear, né?
Passamos por Grécia, Italia, França, Portugal e aterrizamos na Bahia, em solo brasileiro, com uma playlist cheia de swing (clica aqui pra ouvir) e váaaaarias versões da cabeceira até chegar na definitiva, que eu usei no meu quarto e que tá disponível pra quem quiser na b.Math.
Na segunda versão, eu tentei manter o mood da anterior, deixando o clima de "floresta tropical" bem marcante na parte de baixo, mas senti que não era para esse lugar onde eu queria "ir", afinal, era ainda sobre respiro, sobre espaço negativo e aquele amontoado ali no meio tava me incomodando.
Por fim, a terceira versão destaca bastante as copas das palmeiras, que aparecem por trás dos travesseiros, sem aquela profusão no centro.
Agora uma pequena curiosidade sobre meu processo criativo na decoração: eu gosto de fazer algum tipo de esboço para ir tendo uma noção de combinação de cores, proporções etc e aqui em baixo eu mostro como fiz aqui, no caso do quarto:
Pra mim, esse tipo de esboço não precisa ser tridimensional: eu só preciso saber se as cores estarão bem distribuídas, se as proporções batem etc e, nesse caso, eu fui encaixando a cabeceira no esboço e num "mockup", para perceber melhor como a estampa ficaria numa cama de verdade.O resto do processo, vocês já viram aqui:
COMPRE SUA CABECEIRA DE LAMBE-LAMBE AQUI
Depois de imprimir, cortar e colar, vem a parte do styling, que é uma das mais divertidas e aqui foi bem tranquilo de fazer, afinal, eu queria muuuuito espaço negativo e já sabia que, para contrastar com a "frieza" do azul, usaria fibras naturais em pontinhos estratégicos, com palha e madeira.
A única coisa que comprei foi um novo abajur, com base de madeira, para substituir um de metal cor de rosa que ficava do meu lado da cama.
A tinta eu também já tinha em casa.
No fim, gastei apenas 115 reais com a luminária (R$79) e a impressão do lambe-lambe (R$36)
Na loja, além do lambe em formato de cabeceira, existem outras duas versões que fazem parte de uma mesma coleção, Tropico, e também outros que eu já mostrei no blog (aqui).
E como nem todo mundo tem habilidade, tempo ou interesse no lambe-lambe, dessa vez, eu fiz pôsteres também (aqui).
Todas as orientações sobre tipo de papel para impressão, aplicação etc estão nesse destaque no meu perfil no insta.
E agora, pra quem gosta, o famoso antes e depois:
COMPRE SUA CABECEIRA DE LAMBE-LAMBE AQUI
Roupa de cama: Zara Home
Chapéu de Palha: Taguacenter
Máscara de Coelho: Corporação de Ofícios
Luminárias e mesinhas: Tok & Stok
Chinelo de palha: ganhei de uma seguidora; é artesanal, vindo direto da Espanha (e eu não sei o nome)
Bolsinha de palha: Mercado Municipal de Goiânia
Moldura: Camicado
Coração de Madeira: eu que fiz
Almofada estampada: era um jogo americano dar Farm para Tok & Stok que eu transformei em almofada
Por fim, mas não menos importante: Tropico, o primeiro drop da b.Math, é sobre busca por novos ares mesmo depois de tanto tempo refém de uma pandemia, mas também é sobre criar uma ponte para que a gente possa se conectar através da busca por novas ideias e inspirações para deixar a casa e a vida mais bonitas.
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