Stay Home Club - O Editorial

Depois de passarmos tanto tempo dentro de casa, 
o que muda na nossa percepção em relação a esse lugar que nos acolhe

(e ao mundo em si?).

Antes de qualquer coisa, eu te sugiro dar um play aqui em baixo pra entrar no clima enquanto se diverte com o post:

Stay Home Club começou de forma muito despretenciosa no ano passado, primeiro, como título de uma playlist, depois, como tema para uma série de conteúdos, com dicas de coisas para fazer dentro de casa durante o período de isolamento -todos feitos com ilustrações (foi excelente para eu exercitar o traço, que evoluiu muito em meses) e fotos antigas, já que encontrar pessoas estava fora de cogitação, com tudo fechado.

Aos pouquinhos, as coisas foram voltando a funcionar e, com muito cuidado e equipes reduzidas, também retomei a produção de conteúdo num formato mais próximo do que era antes da pandemia.
Com isso, Stay Home Club estava se tornando apenas parte de um histórico de posts salvos nos destaques no meu perfil no instagram, até eu perceber que "Stay Home Club" (em tradução livre, algo parecido com "Clube das Caseiras") é bem mais do que conteúdo de quarentena: é sobre tudo o que envolver ter (ou querer ter) uma relação melhor com sua casa.

Daí veio a ideia de retomar o "Stay Home Club" como conteúdo fixo por aqui, começando com um editorial feito aqui em casa e, exatamente por isso, a gente enxugou tudo ao máximo, limitando a equipe a apenas 3 pessoas: eu, Lorena, uma das minhas melhores amigas como modelo e Alice, uma fotógrafa com olhar super sensível capaz de trazer leveza para o material.

Esse editorial não tem nenhum grande compromisso a não ser mostrar que um dia de verão em casa pode ser gostosinho, sim, mesmo que você não seja de férias, viajando ou fazendo passeios mundo afora.

Só pra deixar claro, não existe a menor intenção de mostrar rituais e felizes como sendo uma realidade absoluta: muito pelo contrário, a gente sabe que existem dias ruins, mas somos bombardeados por notícias negativas o tempo todo, logo, o mais óbvio é a gente se inspirar no que pode trazer leveza à nossa vida e descobrir formas de não pirar, vivendo um momento por vez.

Diferente dos outros editoriais, a gente teve um processo muito mais orgânico e fluido, sendo o principal diferencial em relação a todos os outros, que vocês ajudaram na criação do conceito, sugerindo do tema ao nome e guiando detalhes como figurino, objetos de cena e outros fatores que resultam direto na linguagem visual, ou seja, o que você está vendo na tela também tem um "dedinho" seu -na real, eu diria uma mão inteira mesmo, portanto, pode do resultado do nosso trabalho juntos, viu?

Como nossa relação com a casa se transformou ultimamente?

Quantas vezes você mudou algo na sua casa no último ano?

A saudade da vida lá fora me fez transformar a #casaviada em estúdio, restaurante, café, cinema etc nos últimos meses e, pra isso, nenhuma parede foi quebrada: as principais ferramentas foram a criatividade e o carinho mesmo.

Esse editorial é apenas um recadinho dizendo que sua casa pode ser o que você quiser e também um convite para que você a explore com todas as possibilidades, sem se levar tão a sério e sem se importar com regras de quem tá do lado de fora.
Tomar sol no meio da sala? Pode!
Tomar sorvete sem contar calorias? Também.

Self service de café da manhã na cama? Affe, por favor, sim!

Ficar dentro de casa por tanto tempo, definitivamente, não é fácil e romantizar essa "imposição" de um novo estilo de vida não tá com nada, mas também não podemos dizer que não foi positivo olharmos para nossas casas como... casas.

Se antes da pandemia, pessoas faziam de tudo para evitar  o ~tédio~ que é "ficar em casa", ao longo dos últimos meses, voltamos a olhar para esse espaço tentando aprender com as paredes e tudo o que ocupa os vãos entre elas sobre nós mesmos, sobre nossa essência e sobre como nos relacionamos com o mundo.

Então, ficam algumas perguntas:
Quanto tem de você na sua casa?
Suas paredes tem sido espelhos, refletindo sua personalidade?

Do que você mais sente saudades do mundo lá fora?
E que tal trazer um pouco disso pra dentro, pra perto de você?

Pra finalizar esse post, muito obrigado à você, que à distância de uma tela, ajudou na construção desse conteúdo.

Ele é bem especial pra mim porque define bem a forma como eu quero encarar meu trabalho de criação ao longo de 2021, de forma mais leve, orgânica e natural possível, entendendo meus limites, me cobrando menos e me levando menos a sério, afinal, a vida já é dura demais com a gente as vezes...

Além do editorial, esse é um post que traz a nova identidade visual para o blog para esse ano,  como uma das várias formas de comemoração ao nosso décimo anos juntos nesse relacionamento sério, rs.

Mas não vou entrar muito em detalhes sobre isso agora porque acho que esse assunto merece um post independente ♡

Obrigado também às queridas Lorena, que, além de amiga pessoal, é uma das profissionais mais incríveis que eu conheço e que trouxe essa vibe linda para as fotos junto com Alice, pessoa maravilhosa, querida e super competente.
Vocês duas são TUDOH!

Um obrigado muito especial à Amanda e Estela do Fulô de Pitanga e Vanessa, da Oni Uno, que forneceram as comidinhas usadas nas fotos, seguindo as sugestões de vocês também.

Inclusive, aproveito pra dizer que já fiz um post sobre a Oni Uno (que é amor de anos) aqui e que as comidinhas do Fulô de Pitanga são MA-RA-VI-LHO-SAS (e isso obviamente não é um publi, nem rasgação de seda: tô sendo bem honesto e enaltecendo como devo o trabalho maravilhoso dessas pessoas incríveis).

E por fim, um obrigado ao Sushi também, que por livre e espontânea vontade atrelada a um cachê de cubinhos de manga, deixou tudo mais fofo.
P.s.: o feedback sobre as comidinhas tem selo de aprovação do Sushi também (literalmente), tá?

Rysos

Por hoje é isso, manas...

Que esse editorial te inspire a curtir a vida de um jeitinho um pouco diferente não só hoje, mas a qualquer momento.

Beijos do Math e até a próxima!