Em casos assim, minha estratégia é conversar bastante e captar, nos detalhes, a essência da família, e nos primeiros contatos com a Carol, já deu pra entender que a gente precisava criar algo mais pautado no simples.
Falar de simplicidade pode ser algo subjetivo, né?
Eu fiz, recentemente, uma pesquisa sobre isso nos stories, através das enquetes, tentando entender o que faz as pessoas terem uma percepção do que é simples ou não e, em alguns momentos, eu tive a sensação de que essa interpretação pode estar ligada ao valor monetário das coisas, mas também pode ser uma questão visual.
Eu fiz, recentemente, uma pesquisa sobre isso nos stories, através das enquetes, tentando entender o que faz as pessoas terem uma percepção do que é simples ou não e, em alguns momentos, eu tive a sensação de que essa interpretação pode estar ligada ao valor monetário das coisas, mas também pode ser uma questão visual.
Quando eu falo de simplicidade nos meus projetos, eu não estou falando de fazer algo sem "tempero" ou sem borogodó.
Pra mim, o simples não tem a ver com falta de cuidado ou mesmo com ausência de beleza.
Pra mim, o simples não tem a ver com falta de cuidado ou mesmo com ausência de beleza.
Minha conexão com o simples se dá, em grande parte, pelo que a gente enxerga numa criança: costumamos usar a expressão "simples como uma criança" ou falamos de "olhar da criança" quando nos referimos a algo puro, sincero, singelo...
Todo esse papo sobre simplicidade até aqui é porque foi esse o principal ponto que percebi nas conversas sobre tema e sobre qual deveria ser a pegada da festa: a Carol confiou no meu trabalho mas ainda não tinha certeza sobre qual seria o tamanho da festa e acabou decidindo por fazer uma comemoração maior, para mais pessoas, algo compatível com o tamanho da felicidade que a família sentia com a chegada da Aninha...
Mesmo com bastante espaço, o resultado precisava ser singelo e, na busca por um tema, a gente concluiu que não precisava ter algo tão específico, tão definido...
A gente tinha um espaço grande e bem aberto para a festa e o primeiro passo foi mapear tudo para dividir bem, entendendo onde iria cada coisa e, principalmente, pensar em como fazer com que grande, nesse caso, fosse diferente de exagerado.
Mesmo com bastante espaço, o resultado precisava ser singelo e, na busca por um tema, a gente concluiu que não precisava ter algo tão específico, tão definido...
Ficou claro pra gente que o centro de tudo era realmente a alegria que Aninha representava e, pensando no local e nas referências que recebi da Carol, a gente decidiu criar algo bem solar, iluminado, representando essas sensações, derivando os recortes na ideia de uma viagem -uma jornada que estava começando para a família, passando por um caminho bem colorido e cheio de margaridas (flor que foi escolhida para ilustrar o projeto gráfico -mas não como tema- por representar simplicidade e inocência).
Para toda a produção, começando pela mesa do bolo, detalhes em madeira dividindo o espaço com peças de metal brancas e de formas simples, criando uma base para pontos de cor (pontos, literalmente: a gente brincou bastante com confetes e granulados para trazer uma vibe bem festiva, começando pela toalha de mesa fofíssima -que é um lençol da Zara Home).
Aqui, a integração rolou através dos elementos que fizeram a conexão em todo o projeto, unindo uma estação à outra: a escolha de materiais, que se repetem, de forma estratégica em cada cantinho, trazem unidade.
Reparou que na estação também tem metal branco, madeira, pontos de cor e elementos manuais, como na mesa?
Como a festa foi feita numa época bem quente e num espaço com piscina, a gente criou uma estação com sorvetinho para os convidados -o cooler ficava logo na entrada, ao lado da estante com sucos.
Em relação a piscina, ela não foi liberada para atividades, mas rolou uma ambientação que tinha também a intenção de delimitar o espaço da festa.Eu tinha um plano bem megalomaníaco para essa área, mas, como já ficou claro, esse não era um projeto para grandes instalações, como cobrir a piscina quase inteira com balões, rs.
Para as crianças, uma mesinha em baixo de uma mangueira bem frondosa, onde elas poderiam comer comidinhas bem naturais escolhidas pela Carol e fazer também algumas atividades.
Como a própria Aninha não tinha idade ainda para participar de oficinas, pensamos em entretenimento para diferentes faixas etárias de forma descomplicada, para que todo mundo pudesse se divertir.
Adesivanos o trailer com bolinhas em vinil (confetes, lembra?), nas mesmas cores dos descartáveis da mesinha infantil e dos detalhes das outras áreas da festa.
Os cestinhos com plantas também fizeram o papel de conectores entre os ambientes -e aqui, pra dar aquele charme, as margaridas deram um oi ☺
Carol e Artur, criar esse projeto para um momento tão especial pra vocês foi lindo.Os cestinhos com plantas também fizeram o papel de conectores entre os ambientes -e aqui, pra dar aquele charme, as margaridas deram um oi ☺
Que na caminhada com a Aninha, vocês encontrem sempre muita cor, que a simplicidade e a leveza estejam sempre presentes e que a gente possa criar outras memórias juntos.
Muito obrigado!
Obviamente, eu não finalizaria esse post sem agradecer meus fornecedores/colaboradores maravilhosos, particularmente ao Carlos, que foi minhas mãos e braços na montagem da festa da Aninha (eu tava bem doente nesse período e não teria conseguido fazer nem metade das coisas sozinho. Muito obrigado, Carlos).
Mobiliário: Dona Festeira e A Garimpeira
Bolos: Thais Terra
Bolos: Thais Terra
Macarons: Nube
Cookies: Renata Leite
Pirulitos: Mundo Candee
Gelato: Oni Uno
Cookies: Renata Leite
Pirulitos: Mundo Candee
Gelato: Oni Uno
Balões: Up Party
Trailer: Smores Camp
Flores: Moça do Buquê
Fotos: Sol Said
Por hoje é isso...
Bjs do Math e até a próxima!
Flores: Moça do Buquê
Fotos: Sol Said
Por hoje é isso...
Bjs do Math e até a próxima!
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