Existe uma expressão usada em várias situações que diz que "o futuro está em nossas mãos" e, por vezes, a gente entra em ciclos de ansiedade e culpa ao pensar nisso e considerar o tamanho e o peso dessa responsabilidade -o que já influencia, diretamente, no que deveria vir a seguir (no futuro), logo, fica aí mais uma pergunta: até que ponto esta sentença tem sentido?
O que realmente está sob nosso controle?
O que realmente está sob nosso controle?
É curioso se questionar sobre tudo isso quando tudo o se vê é o mundo dizer, com todas as letras e sinais, que a realidade da nossa existência é muito volátil e que a gente é muito pequeno diante da imensidão de todo esse universo do qual a gente faz parte...
Num dia, estamos todos vivendo nossas vidas normalmente: trabalho, estudos, família, viagens, projetos, sonhos... e logo em seguida, estamos trancados por semanas, meses, com medo de uma ameaça tão pequena que nossos olhos não conseguem detectar -mas que se torna gigante a ponto de fazer todo o mundo repensar a lógica de uma série de coisas.
E aí que toda essa circunstância serve para nos mostrar que, mesmo em situações adversas, ainda existem partes do amanhã que dependem, sim, de nossas escolhas e atos hoje, mas nada disso anula o elemento surpresa da vida, que é imprevisível e surpreendente para além do que podemos calcular.
Vem do universo misterioso dos astros, signos e cartas, da leitura das mãos e dos búzios a inspiração para este segundo capítulo de Abracadabra, como uma forma simples e leve de dizer que tá tudo bem a gente tentar se agarrar a alguma esperança para o futuro, já que é isso que nos mantém vivos e sonhando-, desde que isso não nos impeça de aproveitar e viver o hoje -nos entregando da melhor forma e na maior intensidade possível (e isso já é o suficiente para intervirmos positivamente no amanhã).
Tá tudo bem, também, que a gente tenha medo e sinta inseguranças, afinal, toda a conjuntura atual do mundo, com crises em tantos setores, tem trazido perdas para muita gente, das mais diversas formas -e a gente não precisa anular ou maquiar nossos sentimentos em relação a isso: vai ter dias em que a gente vai acordar deslumbrante e com vontade de colorir o mundo, mas também tem dias em que nem tudo vai ser tão incrível e, quando a alegria ou a bad vierem, acolher e viver os sentimentos de forma honesta é o que vai nos ajudar a chegar no próximo desafio, um dia de cada vez.
Para esta parte do editorial, uma das inspirações foi Walter Mercado: seu visual marcante, com figurino sempre cheio de elementos opulentos foram um marco para toda uma geração (obrigado, Athena, por me indicar "Ligue Djá", o documentário sobre ele na Netflix) e, inspirado nele, eu quis criar uma capa para deixar nossa "astróloga" mais fashionista -fiz tudo à mão e funcionou tão bem que eu fiquei apaixonado pelo resultado.
Mas isso, obviamente, não é tudo: Walter nunca passava mensagens negativas em suas previsões e isso era considerado o principal ingrediente do seu sucesso na comunicação com as massas -afinal, todo mundo espera que amanhã seja um dia melhor, né?
Em tom enérgico e vibrante, Walter sempre trazia mensagens de mudanças/transformações, luz e paz (coisas das quais o mundo sempre precisa), estimulando as pessoas a acreditarem que elas poderiam ser maravilhosas e viverem com o máximo de amor possível em suas vidas -e temos isso em comum na nossa trajetória juntos até aqui: ao longo desses 9 anos, a cada dia, fica mais claro que esse blog é um ponto de encontro onde nossas vivências se cruzam para inspirarmos uns aos outros e, ao unirmos de forma honesta nossas vulnerabilidades, encontramos forças para mudar positivamente nossa história.
E é aí onde reside o sentido de cada capítulo dessa jornada.
Só um parênteses com uma curiosidade dos bastidores (que eu já mostrei nos stories) é que o baralho usado pela personagem conta a história do blog até aqui: cada carta representa um ano, com um resumo do que definiu cada ciclo até aqui.
Você tá aqui desde quando? De que fases você se lembra?
Talvez a maior preocupação do mundo hoje seja exatamente sobre o futuro: a gente não vê a hora de saber "Quando sai a vacina? Quando as coisas voltarão ao normal?" e isso é totalmente compreensível -digo por mim mesmo que não vejo a hora de abraçar meus amigos, de sair a hora que quiser sem ter medo etc...
Mas a gente precisa lembrar que o futuro é feito no presente -passo a passo- e ele é indecifrável;
Reflita aí com você mesm@: quantas vezes você já se perdeu hoje pensando demais no futuro e deixou de viver o presente como ele poderia/deveria ser vivido?
Tá gostando do editorial?
E esse formato, dividido por capítulos: tá curtindo também?
Todo esse conteúdo foi feito com muito carinho pensando em como poderíamos comemorar mais um ano da nossa jornada juntos, já que um encontrinho não seria possível e eu desejo de coração que, além do entretenimento, ele sirva pra trazer reflexões também.
E esse formato, dividido por capítulos: tá curtindo também?
Todo esse conteúdo foi feito com muito carinho pensando em como poderíamos comemorar mais um ano da nossa jornada juntos, já que um encontrinho não seria possível e eu desejo de coração que, além do entretenimento, ele sirva pra trazer reflexões também.
Se você tá gostando, não deixe de compartilhar com outras pessoas e de salvar na sua pasta de favoritos no Pinterest, combinado?
Por fim, mas não menos importante, nosso agradecimento à todas as pessoas maravilhosas que se dedicaram para tornar mais essa história real:
Concepção e styling: Math
Produção: Math e Eleanor Portela
Fotógrafo: George Lucas
Modelo: Laysa Gladistone (via 3Models)
Cabelo: Fabi Natividade
Maquiagem: Kamila de Paula
Balões: Up Party
Locação e Mobiliário: Dona Festeira
Luz: Slim Som, Luz e Imagem
E um obrigado especial à Athena, minha amiga, que sempre participa dos editoriais com opiniões sensatas durante a concepção e também com seu acervo de modas que faria inveja até em Walter Mercado -sem igual, viado!
Produção: Math e Eleanor Portela
Fotógrafo: George Lucas
Modelo: Laysa Gladistone (via 3Models)
Cabelo: Fabi Natividade
Maquiagem: Kamila de Paula
Balões: Up Party
Locação e Mobiliário: Dona Festeira
Luz: Slim Som, Luz e Imagem
E um obrigado especial à Athena, minha amiga, que sempre participa dos editoriais com opiniões sensatas durante a concepção e também com seu acervo de modas que faria inveja até em Walter Mercado -sem igual, viado!
Rysos.
Por hoje é só, mas não deixa de acompanhar tudo nas redes sociais bem #ATENTAH para não perder o último capítulo, feshow?
Mucho, mucho amor.
Bjs do Math e até a próxima!
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