CONHECENDO O CAFÉ E UM CHÊRO


Se você me acompanha pelo insta stories, já sabe da nossa coleção de papelaria em parceria com a Magnolia e também sabe que o planner vem com um desafio de pequenas atividades pra gente realizar a cada mês do ano.

Quando estava desenvolvendo o desafio, bem como toda a coleção, o que eu tinha em mente era que nada ali deveria ser uma amarra, então, os desafios estão livres e cada pessoa decide qual vai fazer em cada mês.

Pra começar, eu escolhi um desafio que tivesse a ver com o meu estado de espírito no momento: conhecer um café novo, já que eu estou numa vibe de oxigenar as idéias para que as coisas se alinhem e novos caminhos e oportunidades encontrem lugar.

E aí eu fui na semana passada, acompanhado de uma amiga, conhecer o Café e Um Chêro, café com pegada nordestina que fica no bloco C da quadra 107 Sul.
cafe disponibiliza filtro de barro e agua cortesia da casa em brasilia

Eu já havia passado pela frente do café umas duas vezes, mas sempre do outro lado da rua, então achei que seria um bom momento para conhecer de perto o ambiente e o cardápio.

De cara, uma coisa que cativa é o fato de que as mesas ficam no espaço entre blocos, onde sempre passa uma corrente de vento vinda das muitas árvores da quadra, o que torna a passagem pelo local mais agradável, principalmente nessa época onde a gente quase morre de calor todos os dias.

As florzinhas naturais na mesa (que sempre me cativam) trazem a sensação de acolhimento e o filtro de barro à disposição de quem quiser tomar água com gostinho de casa de vó é, definitivamente, o melhor mimo que um café com essa proposta poderia oferecer.

Confesso que estranhei um pouco o atendimento, já que a gente não é diretamente recepcionado com um "bom dia" ou "boa tarde" da equipe de atendimento.
Depois de algum tempo, entendi que a proposta é que se chegue e fique a vontade e, quando precisar, um funcionário vai estar à sua disposição e, aí sim, o atendimento vem de forma bem cordial.
Todavia, eu estimularia, sim, um cumprimento na chegada dos clientes, pois acho que reforçaria de forma mais legal a idéia do aconchego de casa de vó que se tenta transmitir.
cajuina e bolo de macaxêra mandioca em brasilia

Do cardápio, eu pedi um bolo de mandioca, que tem cara e sabor bem nordestinos, com bastante coco fresco.
Para beber, pedi um guaraná Jesus (refrigerante rosa com gosto de tutti fruti? AMO) e provei pela primeira vez na vida a Cajuína, que é uma bebida (tipo refrigerante mesmo) de caju.

Imagino que ela não seja uma unanimidade nacional, por ser uma bebida exótica, mas eu juro que fui ao céu e voltei.
Acho que poderiam servir mais geladinha, mas, de qualquer forma, amei o sabor e quero cajuína na minha vida pra sempre.

Eu sei que é meio nada a ver ir a um café e não tomar café, mas tomar café quente no meio da tarde com o sol gritando, pra mim não rola, rs.
E na verdade, uma das coisas que gostei do Café E Um Chêro é que ele é bem despretencioso e foge daquela vibe gourmet que permeia todos os lugares por onde fui recentemente e veste a camisa da simplicidade, servindo café coado em xícara de vidro marrom.
Original e autêntico a ponto de me fazer sentir a vontade para preferir refrigerante numa ida a um café em uma tarde quente, rs.

Quando chegamos, por volta das 15:30, o lugar estava com várias mesas livres.
Eu aproveitei o tempo que estivemos lá para me desconectar das redes sociais e curtir a realização do desafio aproveitando o papo olho no olho maravilhoso que sempre rola quando eu tô com a Athena e é impressionante como esse tipo de coisa que é tão simples e libertadora se torna cada vez mais rara na nossa vida, né...

Dessa vez, o papo foi sobre projetinhos que temos juntos, inclusive uma série de vídeos curtos sobre bem estar para ajudar a gente a encontrar equilíbrio em meio a tanta coisa acontecendo...

Ficamos até aproximadamente 18:30 e, quando saímos, tinha fila de espera.

Sobre o lugar, meus pontos favoritos: o frescor vindo das árvores, o filtro de barro disponível para a galera e o cuidado em manter a fidelidade no preparo dos itens do menu da forma mais fiel possível.

Como sugestão de melhoria, além do que mencionei em relação ao atendimento, acho que lugares com alguma referência afetiva (como me pareceu ser o caso do Café e Um Chêro) devem explicar, de alguma forma, qual a narrativa por trás do que a gente vê.
No cardápio, por exemplo, eu li "escolhas da Dona Alba".
Mas quem é a Dona Alba?
Eu adoraria saber um pouco mais da história da pessoa ou da família, já que me parece ser uma questão afetiva e isso me aproximaria mais do estabelecimento...
Eu sei também que isso não é uma regra e nem sempre a gente vê por aí, mas em todos os lugares por onde passei e esse tipo de referência estava explícita, eu me envolvi e me apaixonei pela história do lugar e a experiência se tornou ainda mais agradável.

Bem, por hoje é isso...

Agora eu quero saber de vocês quem realizou algum dos desafios em janeiro, qual foi o escolhido o quais reflexões ele te trouxe...
Conta pra mim que eu vou adorar saber ;)

P.s.: eu não sabia, mas descobri que existe uma outra unidade do café na Asa Norte

Bjs do Math e até a próxima!

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