Ah, as cores...
Eu sempre me impressiono com a capacidade que elas tem de dar diferentes sentidos à vida.
Hoje em dia, por exemplo, muita gente associa meu trabalho a tons pastel e, com isso, deduzem que eu vivo dentro do jogo de tabuleiro do clipe de California Gurls (e eu sinto desapontar, mas não é verdade, haha).
O que pouca gente sabe é que lá no comecinho do blog, eu usava cores bem vibrantes e saturadas na diagramação dos posts, por exemplo.
Obviamente, minha personalidade se encontra dentro desse universo de cores fofinhas e lavadas, mas tem muito mais que isso dentro de um Matheus que são vários, na verdade, rs.
E acontece que os tempos mudam, as referências mudam e eu tenho sentido necessidade de arriscar coisas novas, inclusive outras zonas na cartela de cores e queria muito compartilhar com vocês minhas novas inspirações cromáticas 🌈, que são as Bold Colors (tô bem arcoiro mesmo, leave Britney alone), ou simplesmente cores fortes, em bom português.
Como vocês sempre me perguntam de onde eu tiro inspiração para os meus trabalhos, o post de hoje é exatamente sobre as minhas principais referências estéticas do momento, tiradas de alguns vídeos musicais listados aqui em baixo.
O primeiro vídeo, da música All Your Words Are Gone, do Avid Dancer, na verdade, é uma demonstração de como pode ser legal misturar cores delicadas e tonalidades mais fortes, que é exatamente o ponto onde acho que estou nesse momento :)
Interpassion, da Yelle, foi o vídeo que me inspirou na nova identidade visual do blog. Com uma estética simples e gravado na vertical, para assistir como snaps/stories, o clipe tem visual bem clean, com recortes e enquadramentos inteligentes.
É, no mínimo, inspirador, ver cores sendo trabalhadas de forma tão simples, fresca e atraente.
Não esperaria menos da Yelle, minha francesa favorita ever:
Mais uma francesa pra lista: Petite Meller também trabalha a questão cromática com um preciosismo técnico impecável em seus vídeos e assistir a seus clipes é sempre como tomar uma limonada bem refrescante em pleno verão.
Obrigado por deixar meus dias mais felizes, iluminados e coloridos, Petite (atenção especial às cenas da piscina e para as dancinhas fofas e aleatórias da terceira idade no vídeo de Barbaric, manas).
Lucky Girl do Fazerdaze tem aquela pegada indie que deixa minha alma feliz e dançante e o clipe, apesar de ser totalmente contemporâneo (foi lançado há poucos meses), parece ter saído de uma caixa de fitas de video cassete dos anos 1980. Ou seje: tamo amando, né, menine!
Acho que em outros momentos da vida, essa saturação completamente distorcida me irritaria e conseguiria me tirar do sério, mas hoje a única coisa que eu consigo dizer sobre esse contraste maravilhoso é: "olar, tenho interesse".
Status: cantando "I'm a lucky lucky girl" sem parar, do dia inteirinho...
Billie Eilish foi uma benção apresentada a mim pelo próprio Youtube em um dos raros momentos em que ele apresenta conteúdo decente na atualidade.
O clipe de Bellyache não tem muitas cores, na verdade, mas o contraste entre o amarelão e o céu azul com cara de filme de lomo é uma combinação que eu quero pra minha vida (não a toa, pintei uma parede de amarelo aqui dentro de casa).
Só uma pausa pra dizer que amei o figurino. Amei o cabelo também e a historinha me cativou, com certeza.
Eu queria encerrar esse post sem ter que recorrer ao pop farofa nosso de cada dia que todo mundo já tá cansado de ver/ouvir, mas não consigo evitar o clipe de Better when I'm Dancing, da Meghan Trainor, por alguns motivos:
1) pense num clipe fofo da muléstia.
2) Meghan Trainor é uma fofa e vocês podem me julgar o quanto quiserem por eu gostar dela, rs.
3) Snoopy, né, mores.
A primeira vez na vida que eu usei vermelho em alguma das minhas produções foi no picnic temático de Snoopy do ano passado, isso porque eu tinha muito trauma de vermelho desde que fui a uma festa de criança temática de Flamengo (o time de futebol mesmo; a festa era de um coleguinha hétero) com toda a decoração em preto e vermelho.
Eu ainda era muito novinho na época, mas achei tudo extremamente pavoroso na decoração, fiquei #chatiada por não ter pelo menos um lounge da Barbie para as criança viada da festa (inclusão é tudo, né, mores) e, por incrível que pareça, eu não usava vermelho para praticamente nada desde então.
Porém o clipe fofo da trilha sonora de Snoopy trabalha várias cores primárias em tons bem fortes de um jeito que não tem como não amar (o frame do minuto 0:38 é de suspirar) e me fez começar a gostar até de verdão (verde folha, verde bandeira, verde mato, sei lá... outra tonalidade que eu nunca gostei muito).
Obrigado por me libertar do trauma, tia Meghan. Mais um ponto pra você! 💖
O resumo da história é: não existe vida sem cor, né, migues, independente da tonalidade e da saturação, apesar de as tendências nos influenciarem mais para um lado ou outro de tempos em tempos.
O fato é que eu tô realmente nessa vibe mais coloridona e, se vocês acharem interessante, posso trazer mais referências de cores e inspirações/dicas para misturar cores de forma mais criativa.
O que acham?
Inclusive, queria só aproveitar pra dizer que tem muita cor lá nos meus painéis do pinterest, tá?
Meu user lá é /blogdomath e se você ainda não me segue lá, tô te esperando! Hihi
Bjs do Math e uma semana bem colorida pra todo mundo!
Créditos das imagens (em sentido horário): 1, 2, 3, 4.
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