Está em Londres um dos lugares mais Wes Anderson da vida real que eu sonho conhecer: o Sketch, um Gastro-Brasserie (um tipo de restaurante mais informal, com pratos menos rebuscados e focado em drinks e bebidas) que conta com diferentes alas/ambientes cheios de personalidade e com identidades únicas, entre elas, essa parte bem garota chamada The Gallery.
O serumaninho responsável pelo visual deste lugar tão lindo, que serve de galeria para as artes de David Shrigley -um artista visual britânico- é India Madhavi (ao contrário do que sugere o nome, ela nasceu no Irã -e cresceu em Nova Iorque), que desenvolve projetos ao redor do mundo inteiro para lojas e restaurantes com uma assinatura estética clássica adaptada para o mundo contemporâneo (em alguns casos, com um leve perfume art déco e resultado bem cenogáfico).
Com um visu que mescla sofisticação, calma e feminilidade, o "lance" ~dessa galeria~ cor de rosa é o mesmo que os demais espaços no Sketch: proporcionar uma experiência única, combinando gastronomia e arte.
O que aprendemos aqui para usar na vida real:
1. Monocromático é legal!
Brincar com cores é sempre uma experiência incrível, seja misturando diversas matizes ou combinando subtons de uma mesma cor.
É provável que nem todo mundo tenha coragem de montar um ambiente inteiramente rosa em casa, mas dá pra considerar e usar a idéia em um cantinho apenas ou até mesmo para decorar uma festa, por exemplo.
A dica aqui é não se prender à mesma tonalidade, explorar as variações de tom e se jogar.
2. Veludo é maravigold, viado!
Não precisa ter um sofá todo de veludo (ou uma poltrona maravilhosa como essas, desenhadas pela Índia Madhavi), mas uma almofada ou uma manta já conseguem dar conta do recado e trazer o aspecto de abraço fofo que o veludo tem.
3. Dá pra usar rosa sem parecer infantil.
Quem diria, princess Raquel Nazareth estava certa esse tempo todo, hahaha.
Basta recorrer à formas mais clean, abrindo mão dos excessos e frufrus e complementar com cores neutras.
Cinza, dourado, preto, verde folha e branco são ótimos para quebrar a delicadeza do rosa.
4. Equilíbrio.
O The Gallery poderia ter uma imagem extremamente burguesa e inacessível, se tivéssemos artes tradicionais expostas em molduras vintage douradas e um lustre de cristais no meio do salão.
Mas a arte espirituosa de David Shrigley e os complementos sóbrios quebram o tom sisudo que o mobiliário clássico (apesar de clean) poderia trazer.
Em resumo: dá pra ser fofo, feminino, lindo e viado sem ser afetado, basta encontrar o ponto onde você quer focar e deixar o restante mais brando.
5. Preciso ser rykah pois quero conhecer esse lugar de perto logo!
Sem mais.
Agora eu quero saber: alguém aí já conhecia o Sketch? Já teve o prazer de passar lá? O que você acharam? Muito rosa? Lindo? Bapho? Fogo na ppk?
Me conta...
Bjs do Math e até a próxima!
Fotos: divulgação
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