Desde que me entendo por gente, eu já gostava de decoração e já desenhava, por exemplo...
Ser criança viada é exatamente a mesma coisa: a gente já nasce
Eu me lembro: até houve momentos em que eu gostava, sim, de brincar de carrinho (se fosse carregando uma Barbie em cima, hahaha. Brinks), mas isso não mudou em nada o fato de que eu já tinha uma ~sensibilidade mais aflorada~ e que eu sempre me identifiquei com "coisas de menina" e eu me lembro muito bem que, na verdade, pra mim não fazia diferença, pois criança não tem esses padrões definidos, é claro!
Acontece que, por ignorância (que vem sendo eliminada dia após dia com muita conversa aberta e honesta), eu já fui vetado de fazer muita coisa que tinha vontade e me via obrigado a reprimir muitas vontades e tentava fazer escondido, quando dava...
Tô falando de ouvir e dançar Sandy e Junior ou Xuxa, por exemplo, ou de brincar com as bonecas da minha irmã...
E adiantou?
Claro que não, né, honey B!
Hoje, felizmente, vivemos em um mundo um pouco melhor que há 20 anos e, felizmente, muitas famílias já conseguem lidar de forma mais natural e humanizada com essas diferenças.
Eu poderia só escrever um textinho genérico falando que fiz um freebie de um desenho que eu adorava na infância para comemorar o dia das crianças, mas a verdade é que eu precisava deixar uma mensagem neste post: não vamos retroceder e fazer com as crianças de hoje o que faziam 20, 30 ou 50 anos atrás!
Todos nós, em algum momento da vida, vamos conviver com uma criança viada e a gente tem que pensar no seguinte: podemos ajudá-la a se tornar um adolescente e posteriormente um jovem bem resolvido ou sobrecarregá-la com traumas, o que influenciaria numa vida adulta problemática e cheia de inseguranças.
Se as crianças são nossa esperança de um futuro melhor, vamos ensiná-las sobre amor, ao invés de incitar ódio e preconceito.
Felizmente, eu vim nessa vida com um olhar otimista e não me deixei vencer pelos traumas de infância, e hoje tô aqui, falando de amor com vocês, mas nem todo mundo tem a mesma visão nem a mesma sorte de ter pessoas de bem cruzando seu caminho.
Independente de gênero e qualquer outra coisa, toda criança deve ser respeitada, e é aproveitando essa oportunidade no dia de hoje que eu gostaria de fazer uma singela homenagem a todas as crianças viadas do presente e do futuro com um flashback de um dos meus desenhos favoritos da infância: Sailor Moon.
Hoje, já uma senhora viada, fica muito claro pra mim por que eu adorava assistir Sailor Moon. Me pergunte se eu me lembro algo da história e eu direi um sonoro não, mas eu lembro que adorava ver a parte da transformação delas no desenho, onde tinha uma mudança de looks... e aí nascia minha paixão pela moda, de um jeito meio distorcido, mas acho que foi bem aí mesmo, hahaha!
Se você tem menos de 25 anos, é possível que não se lembre ou nunca tenha ouvido falar, por isso eu coloquei a abertura do desenho aqui no post também:
Enfim... a intenção do post não é passar ~lição de moral~ nem nada do tipo, mas também não gosto de fazer as coisas apenas por fazer e também amo conversar com vocês sobre coisas nas quais acredito.
Se você também acredita que infância é sagrada e deve ser respeitada e se já conhecia Sailor Moon, então toma esse wallpaper fofíneo pra deixar seu celular mais amô:
Foi feito com todo carinho por uma parte do Math criança viada que não fazia idéia que um dia teria tanta gente legal por perto falando de coisas boas e pra fazer o download, é só clicar aqui.
Apenas lembrando que os freebies disponibilizados no blog são apenas para uso pessoal e se você tem interesse em comercializar produtos com as minhas artes, entre em contato por email para conversarmos.
E se você quer ilustras em outros formatos, tem almofada, caneca, camiseta, poster, caderninhos e outras coisas nos meus estúdios na Touts (com 15% de desconto para os leitores do blog usando o código #BLOGDOMATH) e na Colab55.
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Bjs do Math e até a próxima!
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