Feche os olhos e imagine que você pode voltar à infância e entrar no mundo das fábulas.
Imaginou?
É disso que se trata o post de hoje: Tim Walker (meu ídolo e mestre), o top fotógrafo de moda que tem belíssimas histórias imagéticas em forma de editorial de moda espalhadas em revistas de moda no mundo inteiro.
O fotógrafo -que não gosta de estar a frente das lentes e não costuma dar entrevistas- prefere usar luz natural em suas fotografias para editoriais e campanhas.
Seu trabalho tem como principais características delicadeza, nostalgia, assimetria e surrealismo, além do fato de que Tim não costuma usar photoshop para manipular elementos presentes nas imagens.
Walker se diz apaixonado pela roupa e seu significado cultural, mas não se considera amante da moda.
Ele também faz o styling dos cenários -em sua maioria com forte apelo ao kitsch- de seus trabalhos, brincando sempre com distorção de escala. Para o efeito lúdico presente em boa parte das fotos de Tim, essa distorção aparece em objetos criados especialmente para cada ocasião, que acabam fazendo parte de suas exposições após seu uso no set (boa parte deles foi exibida durante uma exposição de seu trabalho em Londres, patrocinada pela Mulberry, no ano passado).
Esse, aliás, é outro ponto que vale destacar no trabalho do cara: seu processo de produção -no mínimo, extravagente-, muitas vezes, conta com elementos tão malucos que precisam de uma grande equipe de produção, além de um orçamento maior ainda, para se tornar realidade. E onde está o trunfo de Tim? Ele consegue fazer com que todo esse trabalho pareça simples, através de suas lentes, nos levando sempre a uma realidade paralela.
Quer ver? É só dar uma olhada na seleção que fiz das minhas imagens preferidas do fotógrafo (eu poderia criar uma lista infinita de imagens porque adoro tudo o que Tim faz, mas tentei resumir em poucas imagens que representem bem o que ele faz):
Querido Tim, quero ser você quando crescer!
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